domingo, 10 de março de 2013

Taxonomia (Taxis= arranjo,ordem ; nomo =lei)


    - Fundada pelo médico sueco Carl von Linné (1707-1778) , é a parte da Biologia que identifica , nomeia e  classifica os seres vivos.
    - A taxonomia se divide em dois grandes ramos. Um deles, a sistemática, trabalha com a divisão dos animais em grupos de acordos com suas semelhanças; e a nomenclatura, trabalha na definição de normas universais para a classificação dos seres vivos com o intuito de facilitar o estudo das espécies ao utilizar uma denominação universal.


Regras básica da taxonomia 

A nomenclatura binomial é o método formal e o único universalmente aceito para a atribuição do nome científico a espécies (com excepção dos vírus). Como o termo "binomial" sugere, o nome científico de uma espécie é formado pela combinação de dois termos: o nome do gênero e o descritor específico. Apesar de alguns pormenores diferirem consoante o campo da biologia em que a espécie se insere, os traços determinantes do sistema são comuns e universalmente adaptados:
·         As espécies são identificadas por um binome, isto é um nome composto por dois nomes: um nome genérico e um descritor específico. Nenhum outro taxon pode ter nomes compostos por mais de uma palavra.
·         As subespécies têm um nome composto por três nomes, ou seja, um trinome, colocados pela seguinte ordem: nome genéricodescritor específico e descritor subespecífico. Exemplo: Rhea americana alba, onde alba é a subespécie.
·         Todos os taxa hierarquicamente superiores à espécie tem nomes compostos por uma única palavra, ou seja, um "nome uninominal".
·         Os nomes científicos devem ser sempre escritos em itálico, como em Homo sapiens. Quando manuscritos, ou quando não esteja disponível a opção de escrita em itálico, devem ser sempre sublinhados.
·         O primeiro termo, o nome genérico é sempre escrito começando por uma maiúscula, enquanto o descritor específico (em zoologia, o nome específico, em botânica o epíteto específico) nunca começa por uma maiúscula, mesmo quando seja derivado de um nome próprio ou de uma designação geográfica.
Por exemplo, Canis lupus ou Anthus hodgsoni. Note-se que esta convenção é recente: Carolus Linnaeus usava sempre maiúscula no descritor específico e até princípios do século XX era prática comum capitalizar o descritor específico se este derivasse de um nome próprio. Apesar de incorrecto pelos padrões actuais, e inaceitável em contexto científico, a utilização de descritores específicos com maiúscula é relativamente comum em literatura não científica, particularmente quando reproduza fontes desactualizadas.
·        Em textos académicos e científicos, a primeira referência a um taxon, nomeadamente a uma espécie, é seguida da sobrenome do cientista que primeiro validamente o publicou (na zoologia) ou da sua abreviatura padrão (botânica e micologia). Se a espécie teve a sua posição taxonómica alterada por inclusão em gênero diferente do original, o sobrenome ou a abreviatura padrão do autor original e a data de publicação original são fornecidos em parênteses antes da indicação de quem publicou o novo nome.
Por exemplo, Amaranthus retroflexus L. ou Passer domesticus (Linnaeus, 1758) – o último foi originalmente descrita como uma espécie do género Fringilla, daí o parêntesis.
·         Quando usado em conjunção com o nome vernáculo da espécie, o nome científico normalmente aparece imediatamente a seguir no texto, incluído em parêntesis.
Por exemplo, "A população do pardal doméstico (Passer domesticus) está a decrescer na Europa."
·         O nome científico deve ser sempre usado por extenso na sua primeira ocorrência no texto e sempre que diversas espécies do mesmo género estiverem a ser discutidas no mesmo documento. Nos usos subsequentes, as referências podem ser abreviadas à inicial do género, seguida de um ponto e do nome específico completo.
Por exemplo, após a primeira referência, Canis lupus pode ser referido como C. lupus. Em alguns casos, em literatura não científica, a abreviatura é mais conhecida do que o nome completo da espécie: — a bactéria Escherichia coli é frequentemente referida simplesmente por E. coli; o Tyrannosaurus rex é provavelmente mais conhecido por T. rex.
·         A abreviatura "sp." (zoologia) ou "spec." (botânica) é usada quando o nome da espécie não pode ou não interessa ser explicitado. A abreviatura "spp." (plural) indica "várias espécies".
Por exemplo: "Canis sp." significa "uma espécie do género Canis".

·               Dica para memorizar as categorias taxonômicas


Para memorizar a sequência dos níveis taxonômicos dos seres vivos, que é Reino, Filo, Classe, Ordem, Família, Gênero e Espécie.
Macete: O Rei Ficou Claramente Orgulhoso da Família do Genro Escolhido
Ou Raio Forte Caiu Ontem, Fazendo Grande Estrago.
  

·              Categoria Taxonômica



A categoria taxonômica básica é a espécie , que agrupa seres vivos que possuem as mesmas características na anatomia,  na fisiologia ou no DNA de seus indíviduos
 Tem como critério fundamental: o cruzamento de animais da mesma espécie deve originar um novo animal fértil. O exemplo mais comum para se ilustrar o que é uma espécie é o cruzamento entre um jumento e uma égua. Ambos, aparentemente preenchem todas as características acima e poderiam ser da mesma espécie, entretanto de seu cruzamento nasce o burro que um animal infértil e, portanto, o jumento e a égua não podem ser considerados como sendo da mesma espécie.
           As espécies são reunidas, de acordo com o grau de parentesco evolutivo, em um segundo grupo taxonômico, podendo assim ser representado da seguinte forma: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie.

Ao usar o ser humano como exemplo, veja uma classificação taxonômica completa:

-  Reino: Animalia (o homem é um animal, e nesse grupo estão todos os animais).
-  Filo: Chordata (possui notocorda - formação da coluna vertebral - no seu desenvolvimento embrionário, e aqui estão todos os vertebrados).
-  Classe: Mammalia (seu filhos mamam, e nessa classe estão todos os mamíferos) 
-  Ordem: Primata
-  Família: Hominidae (dentro desse grupo estão as subfamílias Gorilla (gorilas), Pan (chimpanzés), Ardipithecus (extinto), Australopithecus (extinto) , Pierolapithecus (extinto), Sahelanthropus (extinto), Paranthropus (extinto), Kenyanthropus (extinto), Orrorin (extinto), Homininae (seres humanos)

-  Gênero: Homo.
Na verdade, o gênero Homo contém diversas espécies, porém, com exceção do sapiens, todas estão extintas. São elas : Homo antecessor, Homo rhodesiensis, Homo rudolfensis, Homo habilis, Homo cepranensis, Homo ergaster, Homo erectus, Homo floresiensis, Homo georgicus, Homo heidelbergensis, Homo neanderthalensis, Homo sapiens.

-  Espécie: Homo sapiens.








Classificação e Evolução


Atualmente, a diversidade de seres vivos surgiu dos processos de evolução, entendidos como anagênese (quando muda ao longo do tempo, gerando as novidades evolutivas: mutações, recombinações genéticas através da seleção natural, onde os mais fortes são aqueles que sobrevivem) e cladogênese (quando há rupturas numa população original gerando duas ou mais populações que se separaram, podendo cada uma ter sua própria história evolutiva).
Vamos supor que alguns ratos de uma população migrem para outra região e fiquem isolados da população original pela distância ou por um obstáculo geográfico que impeça o cruzamento entre essas populações. Esse fenômeno é chamado de isolamento geográfico.
Durante esse período, os fatores de evolução, atuando sobre essas populações, podem com o tempo torná-las diferentes entre si. Se  esse isolamento se prolongar por um bom tempo vai chegar a um ponto em que as diferenças genéticas impedira o cruzamento entre os indivíduos das duas populações, mesmo que o isolamento seja superado. Gerando então um isolamento reprodutivo, e cada população passa a ser considerada uma espécie diferente.
O objetivo da classificação é formar grupos de organismos que descendam, por evolução, de um mesmo ancestral. Cães e lobos pertencem ao gênero Cannis, que significa que evoluíram de antepassados dos lobos atuais.


Sistemática Filogenética


Seu objetivo é formar  grupos monofiléticos, isto é, que incluam todos os descendentes de um ancestral comum exclusivo (que não é ancestral de outros grupos). De acordo com o caráter da espécie, analisa a condição primitiva que ocorre em um ancestral, condição derivada que surge a partir da primitiva.
 Por exemplo, o grupos dos vertebrados é um grupo monofilético: todos os seus herdaram uma coluna vertebral de um ancestral comum exclusivo deles. Um gru´po de organismos em que todos são descendentes de um único ancestral comum é chamado de clado. Assim, dois grupos (táxons) são tão mais parecidos filogeneticamente quanto mais recentes for o último ancestral comum.
As análises filogenéticas são feitas por meio de cladogramas que são diagramas que mostram as relações entre os seres vivos. Eles são complexos e envolvem grande número de carácteres.
 

Reinos e Domínios






·         Monera

Formado pelas bactérias, organismos unicelulares procariontes (sem envoltório nuclear); muitas são heterotróficas e algumas autotróficas (as cianobactérias ou cianofíceas também pertencem a esse reino)



·        Protista

Os protozoários são seres unicelulares, mas, diferentemente das bactérias, eles tem carioteca (cariomembrana, são eucariontes). São complexos, com sistema reprodutor, digestivo, de locomoção, produção de energia, etc, por isso, por muitos anos, foram considerados “animais unicelulares”. Eles ainda podem viver em colônias, sozinhos ou parasitando. Podem ser encontrados em água doce, salgada, em terras úmidas ou ainda dentro de outros seres. Seu modo de vida é livre, mas alguns protozoários são parasitas, e podem causar doenças ao homem.
Reúne os protozoários (heterotróficos) como a ameba, e a maioria das algas unicelulares (autotróficas), como as diatomáceas.

                                     Ameba




                                                     
          ·         Plantae

Os organismos do Reino Plantae são multicelulares, com células eucarióticas. São autossuficientes, ou seja, produzem o próprio alimento através da fotossíntese, sendo assim chamados de autótrofos. Todas as células vegetais possuem celulose em sua parede celular, vacúolos e cloroplastos em seu interior.






·        Animalia

Compreende  os eucariontes pluricelulares e heterotróficos por ingestão ( ingerem moléculas orgânicas complexas retiradas do corpo de outros seres vivos.
 Diferentemente das plantas, grande parte desses organismos tem capacidade de locomoção, permitindo de forma eficiente sua distribuição nos mais diversos ambientes. Outra informação relevante é que apenas neste reino são encontrados tecidos nervosos e musculares.



·        Fungi
O reino Fungi é um grupo de organismos eucariotas, que inclui micro-organismos tais como bolor de pão, mofo, orelha de pau, as leveduras, bem como os mais familiares cogumelos. É onde ficam os fungos, organismos geralmente macroscópios (que podem ser vistos à olho nu),eucariontes, heterótrofos. 





·        Os três domínios





- Archea (arquea)

O domínio Archea reúne procariontes que já foram colocados no mesmo domínio das bactérias (eram chamados de arqueobactérias). Hoje, porém, devido à  composição da parede celular e outras características bioquímicas exclusivas desse grupo , eles são classificados em domínio próprio. Muitos arqueas são encontrados em condições de temperatura, salinidade ou pH desfavoráveis  à sobrevivência dos outros organismos.

- Bacteria ( bactérias)

Estão as bactérias, incluindo as cianobactérias .

-Eukarya (eucariontes)

Estão as plantas e os animais, os fungos e os organismos que já foram classificados como protistas ( ou protoctistas) e que, por esse sistema, estão divididos em vários reinos, uma vez que o reino Protista, assim como o reino Monera, não forma um grupo monofilético.



Curiosidades...


Cravos parentes das aranhas?






Quem nunca parou no espelho e deparou-se com inúmeros cravinhos em sua pele?
Somos tomadas por uma vontade quase incontrolável de espremê-los! Écomo se algo tomasse conta dos nossos corpos e não sossegássemos até que o bendito pontinho preto não esteja mais no nosso campo de visão..rs
Isso sem contar no prazer que muitos sentem em retorcer o nariz ou o queixo até que pequenos cilindros vermiformes de cor branco-amarelada surjam pelo poros.
Todo mundo já ouviu dermatologistas e esteticistas desaconselhando tal prática, mas é algo tão incorporado no nosso conjunto de “ maus hábitos” que virou até uma prova de amor e intimidade entre muitos casais e amigos pois , é comum vermos pessoas espremendo cravinhos alheios inclusive em lugares públicos.
Quem nunca ouviu a famosa frase: “ Amiga ( ou amor) por favor, deixe-me espremer esse cravo, ele ta me olhando! (como assim , olhando?) ”
Deixar que façam isso com a gente é uma prova de que tal pessoa representa alguma coisa na nossa vida! Rsrs

Agora vem a parte macabra da história: alguém disse pra alguém , que disse pra alguém...que os cravos na verdade são bichos horrendos da mesma família das aranhas( aracnídeos) e que é possível vê-los em movimento após serem retirados da pele. ( o cara tem que ter uma visão nota 1000!! rs )
Bom, mas será que isso é totalmente mentira?
Preocupada com o fato de ter minha linda cútis visitada por indesejáveis parasitas, fui atrás de uma resposta que pudessse acalmar e esclarecer esse assunto.
Pra gente relembrar, nossa pele tem anexos importantes como o folículo pilossebáceo que é composto pelo: pêlo; glândula sebácea e músculo eretor do pêlo que tem estrutura muscular.



Devido ao acúmulo de gordura e células córneas no interior desse folículo ocorre um entupimento que impede a drenagem do sebo para fora da pele formando uma espécie de “ tampão” conhecido como comedão (cravo), que pode ser aberto (cravo preto) ou fechado (cravo branco).
Esse ponto negro corresponde ao orifício do ducto excretor. Espremendo-se a pele, desprende-se um pequeno cilindro vermiforme, escuro ou pardacento na sua extremidade superior e branco na sua extremidade inferior. A cor escura da extremidade superior se deve à oxidação da matéria córnea em contato com o ar.
“Os comedões são excelentes meio de cultura para uma bactéria que costuma viver na superfície da nossa pele, chamada Propionibacterium acnes. AP.acnes invade o folículo e se alimenta das gorduras do sebo, prolifera-se e causa infecção da unidade pilo-sebácea. A partir deste momento, não temos mais um cravo, e sim, uma espinha propriamente dita, composta pelo comedão e uma bolsa de pus ao redor.” PINHEIRO.


No entanto,os cravos ,por vezes, se encontram associados à presença de um ácaro      ( Classe dos aracnídeos , daí a comparação com aranhas , lembram?)
chamado Demodex foliculorum, cujo habitat é o folículo pilosebáceo.



Pode ser encontrado naturalmente nas glândulas sebáceas e nos folículos pilosos,
os locais mais afetados por ele são o rosto, as costas e o peito.
A cópula ocorre na abertura dos folículos pilosos do rosto, costa e peito de humanos. As fêmeas grávidas migram para glândulas sebáceas, onde depositam ovos; cerca de 60 horas após, há eclosão de larvas que, em seis dias, transformam-se em adultos. Estes migram pela pele, principalmente durante a noite, quando os machos fecundam as fêmeas.
E nessa fase (antes da cópula) que ocorre a transmissão para novo hospedeiro, através de contato direto.
As fêmeas vivem cerca de seis dias.
Embora geralmente considerado um parasita não patogênico nos livros-texto de parasitologia, Demodex folliculorum tem sido implicado como agente causal de algumas condições dermatológicas, como erupções tipo rosácea e alguns tipos de blefarite ( inflamação da pálpebra).Por ser um parasita oportunista pode ocasionar o agravamento do quadro inflamatório.Entretanto, esses casos são extremamente raros, ao contrário da enorme prevalência da infestação.
É aconselhável retirar o “cravo” com o auxílio de dois dedos limpos, após lavar a área com sabão e água morna. Depois de retirar o “cravo”, deve-se aplicar um anti-séptico no local para evitar inflamação bacteriana.




        VAMOS TESTAR NOSSOS CONHECIMENTOS
                          PARA O VESTIBULAR???

01. (ANÁPOLIS) Dois seres vivos pertencentes à mesma ordem são necessariamente:

a) da mesma raça;
b) da mesma espécie;
c) do mesmo gênero;
d) da mesma classe;
e) da mesma família.





02. (CESGRANRIO) Se reunirmos as famílias Canidae (cães), Ursidae (ursos), Hienidae (hienas) e Felidae (leões), veremos que todos são carnívoros, portanto, pertencem à(ao) mesma(o):

a) espécie
b) ordem
c) subespécie
d) família
e) gênero


03. (FUND. CARLOS CHAGAS) Qual dos seguintes grupos inclui organismos mais relacionados entre si?

a) filo
b) família
c) gênero
d) espécie
e) raça


04. (FIUBE) O nome científico do leão é Felis leo, do gato é Felis domesticus. Os dois animais pertencem a diferentes:

a) filos
b) famílias
c) ordens
d) espécies
e) reinos

05. (UNISA) Com base nas regras de nomenclatura, indique a alternativa incorreta:

a) Homo sapiens sapiens;
b) Trypanosoma Cruzi;
c) Rana esculenta marmorata;
d) Rhea americana americana;
e) Anopheles Nyssurhynchus darlingi.


06. Em termos da classificação de animais e de plantas, o nível correspondente ao filo entre animais corresponde, entre vegetais, a:

a) superfamília
b) família
c) divisão
d) classe
e) ordem


07. (GOIÂNIA) Os organismos eucariontes, unicelulares, autótrofos ou heterótrofos são classificados como:

a) monera
b) protistas
c) metazoários
d) metáfitos
e) vírus


08. (UNIP) A seqüência hierárquica das categorias taxonômicas é:

a) filo, classe, ordem, família, gênero;
b) gênero, família, ordem, filo, classe;
c) filo, classe, família, ordem, gênero;
d) classe, filo, gênero, família, ordem;
e) ordem, classe, filo, gênero, família.


09. O homem e o gorila pertencem à mesma ordem. São primatas. Pertencem também, obrigatoriamente:

a) à mesma espécie;
b) ao mesmo gênero;
c) à mesma espécie e ao mesmo gênero;
d) ao mesmo: reino, filo e classe;
e) ao mesmo reino e à mesma espécie.

10) (PUC-SP) São órgãos homólogos:
 
a) nadadeiras de peixes e parápodes de poliquetas;
b) nadadeiras anteriores de uma baleia e asa de morcego;
c) brânquias de camarão e brânquias de peixes;
d) nadadeiras peitorais de peixes e braços de polvo;
e) asas de aves e asas de insetos
.

Gabarito
1)     D
2)    B
3)    E
4)    D
5)    E
6)    C
7)    B
8)    A
9)    D
10) B




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